21/01/2022 00h54
- Atualizado em 21/01/2022 00h54
Num dado momento, errei. Estava desatento ao que acontecia comigo e meu filho debochou dizendo: “Toma, distraído!” e rimos os dois!
O que alguém precisa para não ser surpreendido pela vida e se manter contente a maior parte do tempo? Saber observar.
Um dos prazeres da vida mais desperdiçados é o da observação. Difere de olhar. Tem quem fite o olhar em algo tão fixamente que parece estar no mundo de Nárnia. Está olhando e não vendo nada. Observar é olhar algo ou alguém com atenção especial. Quando fazemos isso, as lições para melhorar o dia e a vida chegam em grandes goles. Gosto de observar e observando, percebi que nesta vida as celebrações são feitas com intensidades que variam de pessoa para pessoa. O valor atribuído ao momento vai depender de como cada um observa a vida diante de si.
Não perdemos o controle das coisas quando os problemas se amontoam, mas o perdemos quando deixamos de lutar, de enfrentar os desafios. As perdas não nos fazem parar, mas parar nos faz perdedores.
Também não é a idade física que faz das pessoas o que são, mas o grau de sabedoria que elas acumulam com a observação atenta da vida. Há muitos jovenzinhos sábios ou “ajuizados”, como diria minha sábia avó. E há muita gente mais “vivida” que só faz bobagens. Então, não é pelo fato de ser mais jovem ou ser mais velho que te fará diferente, mas o quão maduro você é apesar da idade.
Por falta de observar como está vivendo, há gente colecionando inimizades com todos à sua volta. Há outros, ainda, que por serem bons observadores, evitam entrar em discussões tolas, de onde jamais sairia um vencedor.
Para quem sabe aprender com a vida, não é o dia 25 de dezembro nem o dia 1 de janeiro ou sequer o dia do aniversário que fará diferença na sua felicidade. A felicidade está em saber encontrar os motivos mais improváveis para celebrar e isto independe de datas. Depende de prestarmos mais atenção à vida. Não se distraia. Observe, seja sábio e celebre cada pequena conquista.