16/03/2021 12h25
- Atualizado em 16/03/2021 12h25
Enfrentar uma pandemia é algo que exige força e fé. Enfrentar duas pandemias é algo, digamos, inusitado. Mas, enfrentar duas pandemias, vencer dois cânceres, ser a mulher mais idosa do mundo e ainda ser escalada para levar a Tocha Olímpica nas próximas Olimpíadas, já é algo que realmente merece destaque. Este é o caso de Kane Tanaka, de 118 anos. Ela será destaque nas Olimpíadas de Tóquio, este ano. Antes dela, outra mulher bem vivida, a brasileira Aida Gemanque, então com 106 anos, carregou a tocha nas olimpíadas do Rio.
A mulher virtuosa tem este poder ímpar de ser exemplo e inspiração. Ela não vive somente de “pautas” e “agendas”, termos modernos para os diversos engajamentos. Ela, acima de todas as dificuldades, vive sua vida de forma a deixar um rastro luminoso por onde passa.
Um dos grandes companheiros do Apóstolo Paulo, Tito, recomendou certa vez, que as mulheres mais vividas ensinassem as mais jovens (Tito 2,4). Eis aí, na minha modesta opinião, o grande desafio para as mulheres, não só no mês em que se celebra internacionalmente o seu dia (8 de março), mas por toda vida. Ou, pelo menos, deveria ser assim. O desafio de formar as gerações que vêm em seguida.
A mulher madura já passou por tantas e tão intensas lutas que deveria, sim, ser a enciclopédia das mais jovens. Elas deveriam ser as verdadeiras “influencers” para as que vêm logo depois nesta impiedosa e desafiadora jornada da vida. É um arsenal de conhecimento que não pode ser desprezado sob nenhum pretexto.
Terá um Feliz Dia da Mulher, nacional ou internacionalmente, a mulher que aprender com as boas experiências e assim, também ensinar.
Nós, os apaixonados homens, sejamos nós, filhos, irmãos, namorados, noivos, maridos, amigos, pais ou tudo isso junto, estamos na torcida para que, empoderadas desta montanha de lições de vida, você nos façam ser melhores e cada vez mais felizes dependentes da força de vocês.
Queremos que vocês tenham vida longa, feliz e queremos ser felizes ao lado de vocês.