22/02/2022 19h07
- Atualizado em 22/02/2022 19h07
Muito se fala em doenças ultimamente. O mundo está estranho. Doenças erradicadas voltando, outras novas surgindo e muitos ficando cada vez mais ricos com isso. Dentre estas há uma doença difícil de ser combatida, porque quase não se fala nela. Que doença é esta? Vejamos seus sintomas:
Um intenso desejo de que o outro fracasse; alegria pelo prejuízo alheio; torcer pela falência do patrão; esperar que a pessoa com quem se casou morra primeiro; exigir respeito e não respeitar ninguém; satisfação em falar desaforos, mas grande sensibilidade à menor verdade.
Pessoas contaminadas gastam muita energia para “cancelar” quem pensa diferente. Publica sua intimidade em redes sociais, produz textos enfurecidos dirigidos a pessoas não identificadas.
Outro sintoma esquisito que esta doença provoca é fazer com que se trate bem as pessoas estranhas num ambiente social ou de trabalho e tratar com ignorância os de sua própria casa, que as suportam e repartem com elas sua vida íntima e real.
Esta doença maldita mata mais que as enfermidades físicas, mais que as pandemias. Ela mata por dentro, e por fora, respinga por todos os lados. Deixa marcas fétidas por onde passa e cicatrizes muito difíceis de serem curadas. É a doença da inclemência, do desrespeito. Os acometidos por esta enfermidade não só matam lentamente como também vão morrendo gradualmente, sem amigos, sem família, sem amor, solitárias.
Meus amigos psicólogos me apontam vários diagnósticos para esta enfermidade, mas estou convencido de que há algo permeando todos eles: o pecado. Uma pessoa sem fé, sem esperança, sem amor, só pode estar doente e, enferma que está, contamina outros para num instante termos uma pandemia do desafeto.
Se você tem alguns destes sintomas, você está doente. Se cuide!
A falta de cuidados pessoais espalha a doença, pois é fácil e rápido contaminar com o que é ruim. Já espalhar saúde é muito difícil. Principalmente quando se trata desta doença misteriosa que transforma humanos em selvagens.